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quinta-feira, 18 de março de 2010

Resposta glicolítica durante a competição no Taekwondo

Leitura recomendada - tradução da semana


Taekwondo: Physiological responses and match analysis.
Matsushigue KA, Hartmann K, Franchini E.

RESUMO

O objetivo do presente estudo foi o de determinar a estrutura temporal e respostas fisiológicas durante competições de Songahm Taekwondo (TKD) e comparar essas variáveis entre atletas vencedores e não-vencedores. Catorze indivíduos do sexo masculino foram analisados. A concentração de lactato no sangue (LA) e a frequência cardíaca (HR) foram determinadas antes e após a luta. A luta foi filmada para determinação do número de técnicas utilizadas, a duração dos períodos de esforço e repouso (RPs), e o intervalo entre movimentos de elevada intensidade (HM). O LA pós-luta foi de 7.5 +/- 3.8 mmol x L(-1), HR foi de 183 +/- 9 batimentos p/ min(-1), and HM foi de 31 +/- 16 segundos. O tempo médio de esforço (8 +/- 2 segundos) não diferiu do tempo médio de intervalo (8 +/- 3 segundos). Os vencedores utilizaram um número total de técnicas menor, mas nem o LA nem o HR pós-luta diferiu daqueles dos não-vencedores. Em conclusão, o metabolismo glicolítico não foi a fonte energética predominante e as respostas fisiológicas não diferiram entre vencedores e não-vencedores. Treinadores e cientistas esportivos devem preparar uma sessão de treinamento técnico ou físico considerando a baixa contribuição glicolítica nesse esporte, e portanto o protocolo de treinamento deve envolver movimentos de elevada intensidade intercalados com tempos de repouso longos para permitir a recuperação da creatina fosfato, com especial atenção dada à qualidade técnica das habilidades próprias do TKD e não a um maior volume de técnicas durante a simulação das lutas.

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Força de ataque no chute de praticantes de artes marciais - estilo mixto

Leitura recomendada - tradução da semana

Evidence of a double peak in muscle activation to enhance strike speed and force: an example with elite mixed martial arts fighters.
McGill SM, Chaimberg JD, Frost DM, Fenwick CM.

RESUMO

A principal questão abordada aqui é o paradoxo da contração muscular para otimizar a velocidade e a força de ataque. Quando o músculo se contrai, ele aumenta tanto em força como em rigidez. A força cria rapidez no movimento, mas a rigidez correspondente desacelera a modificação na forma do músculo e na velocidade articular. O objetivo desse estudo foi o de investigar como essa força de velocidade é conseguida. Cinco atletas de elite de artes marciais estilo mixto foram recrutados par o estudo, dado que eles devem criar uma força de ataque elevada muito rapidamente. Foi medida a ativação muscular, utilizando eletromiografia e avaliação tridimensional do movimento espinhal. Uma variedade de ataques foi realizada. Muitos dos ataques tinham como objetivo criar um movimento rápido e finalizar com uma força de ataque bastante grande, demonstrando um "pico duplo" de atividade muscular. Um pico inicial foi determinado como ocorrendo com o início do movimento, presumivelmente para aumentar a rigidez e a estabilidade por todo o corpo antes do movimento. Esse fenômeno parece criar uma massa inercial no grande "centro" dos músculos do membro inferior para servir de "alavanca" para o início do movimento do membro inferior. Em seguida, alguns músculos entram em uma fase de relaxamento, à medida em que a velocidade do movimento do membro inferior aumenta. Um segundo pico foi observado no momento do contato com o oponente (saco de areia). Foi postulado que esse fenômeno aumentaria a rigidez do corpo através da ligação ao corpo, resultando em uma maior massa efetiva por trás do ataque e provavelmente em uma maior força de ataque. A observação do ciclo pulsante de contração-relaxamento-contração durante os ataques forçados e rápidos sugere que pode ser proveitoso considerar um treinamento de pulsos, que involva não apenas a taxa de contração muscular mas também a taxa de relaxamento muscular.

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